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Interseccionalidade na prática terapêutica


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Não é sobre quantas identidades você tem, e sim sobre como o mundo reage a elas.


Interseccionalidade é um conceito central em muitas discussões sobre justiça social, raça e gênero. Apresentado por Kimberlé Crenshaw, professora de Direito nos Estados Unidos e ativista pelos direitos civis.


Nos anos 1980, ela percebeu que as leis e as políticas públicas tratavam as questões de racismo e de machismo como se fossem separadas — e que, por isso, mulheres negras estavam sendo ignoradas pelos dois lados.


Foi assim que ela criou o termo interseccionalidade, para mostrar como diferentes formas de opressão (como racismo, sexismo e classismo) se cruzam e se acumulam na vida de muitas pessoas.


O ponto central é como as estruturas sociais transformam certas identidades em motivo de vulnerabilidade.

Como leis, políticas e instituições acabam excluindo umas pessoas e beneficiando outras.


Na minha prática como terapeuta, essa abordagem é um pilar. Ela me ajuda a olhar para o contexto da vida da pessoa:

O que está acontecendo com ela?

Que obstáculos ela enfrenta?

Quais vozes foram silenciadas? Por quem?


A interseccionalidade me faz romper com a ideia de que existe um “sujeito universal”, neutro, que pode ser tratado com o mesmo modelo, independentemente da sua história, cor, classe ou território.


Ela exige escuta atenta, descentralização, e sensibilidade para reconhecer que a dor emocional não nasce no vazio: ela se forma entre as violências cotidianas, os silêncios impostos e as estruturas de exclusão.

 
 
 

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